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Debater e resolver questões recorrentes sobre a cadeia produtiva do leite, reforçar qualidades nutricionais e consumo do produto, além de enaltecer a questão de geração de emprego na economia foram finalidades do III Seminário Estadual do Leite, realizado pela Frente Parlamentar do Leite da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) na tarde da última terça-feira, 3 de junho, no Plenário Deputado Júlio Maia. O diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Marcelo Real, participou do evento.
Durante o seminário, ele destacou que a iniciativa da Assembleia Legislativa é positiva para o setor. “Essa iniciativa auxilia, pois a frente parlamentar oxigena a discussão do mercado do leite regional e a cadeia do leite no Mato Grosso do Sul e a nível do Brasil. Em várias regiões do Brasil, discussões como essa estão sendo realizadas com a intenção de agregar mais luz ao problema ou às oportunidades do mercado e também trazer sugestões para que a gente consiga melhorar o processo como um todo, incluindo os maiores e os menores produtores, tudo numa discussão ampla para se produzir cada vez com mais qualidade, mais volume um alimento tão nobre como esse”, enfatizou.
O presidente do Núcleo de Criadores de Girolando do MS, Alessandro Coelho fez uma análise do que foi conquistado e avançado em relação à cadeia leiteira. “Eu acho que o ponto principal disso já antecedeu, pois aconteceu em abril o lançamento do Proleite, quando o Governo do Estado lançou um programa de incentivo aos produtores. Mas todo esse trabalho veio em decorrência de um esforço que vem acontecendo há muitos anos aqui dentro da Assembleia Legislativa. E com isso a gente pôde caminhar a passos fortes e chegamos aí nesse primeiro programa onde teremos um incentivo e um fomento à parte genética, fazendo com que os produtores possam se tornar mais produtivos no nosso estado e trazer uma maior eficiência para essa cadeia tão importante que a gente espera poder transformar nos próximos dez anos”, comparou Alessandro Coelho.
Segundo dados da secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), a produção diária de leite em Mato Grosso do Sul é de 1,34 milhão de litros. No entanto, desde 2016, houve uma diminuição de 47% no volume produzido, que caiu de 388 para 174 milhões de litros anuais. Atualmente, o setor apresenta uma estabilidade na produtividade, com o rebanho variando entre 150 mil e 160 mil cabeças.
Proposto pelo 1º vice-presidente da ALEMS e coordenador da frente parlamentar, deputado Renato Câmara (MDB), o evento integra a Semana Sul-mato-grossense do Leite, instituída pela Lei Estadual 4.409/2013. “A Frente Parlamentar do Leite trouxe para a Casa de Leis o debate sobre esse produto que representa muito para Mato Grosso do Sul em questão de geração de emprego na economia e também no seu valor nutricional para a saúde humana. Ao longo desse tempo conseguimos ter um debate muito amplo e a conclusão, com uma nova etapa que se iniciou com esses encontros, foi a criação do Proleite, que representou um avanço na cadeia produtiva por meio de melhoramento genético através de assistência técnica e linhas de financiamento. Então esse programa, que surgiu em torno das discussões aqui, é uma realidade e está em fase de inclusão nas políticas públicas do Estado, o que representa um grande avanço para todos os produtores de leite”, destacou.
O Seminário ainda contou com várias palestras sobre os benefícios do leite para a saúde humana. Após as explanações dos palestrantes, foi realizada a mesa de debates, momento em que foram respondidas perguntas da plenária. O seminário reuniu representantes do governo, de cooperativas, de associações, de entidades de classe, produtores, empreendedores do setor lácteo, alunos de escolas municipais e estaduais, integrantes do Espaço Vida Ativa e do Movimento Apoio Social de Campo Grande. O encontro contou com o apoio da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mato Grosso do Sul (CSPLMS) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Fonte: com informações da ALEMS